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sexta-feira, junho 09, 2006

Leonardo da Vinci - Obras

Retrato de Um Músico - 1485 - Leonardo da Vinci
Óleo sobre Painel, 43 x 31 cm - Pinacoteca di Brera, Milão, Itália

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Este Retrato de um Músico é a única pintura-retrato de um homem atribuida a Leonardo da Vinci. O homem representado pode ter sido Franchino Gaffurio, professor da capela da Catedral de Milão nos anos de 1484. Na restauração em 1905 eliminou-se uma camada de verniz fazendo aparecer a mão e uma folha de papel com letras de música. O olhar do músico pode parecer irreal, perdido no espaço, mas pode ser que esteja lendo a música em silêncio e imaginando o desempenho.


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A Anunciação - 1472-75 - Leonardo da Vinci
Tempera sobre madeira, 98 x 217 cm - Galleria degli Uffizi, Florença, Itália

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A Anunciação, ou L’annunciazione no original, é um óleo sobre painel de Leonardo da Vinci, pintado entre 1472 e 1474, com 98.4 × 217 cm de dimensão.

Representando o anjo Gabriel no momento que anunciava a Maria que fora escolhida pelo Senhor para ser a mãe de Jesus, seu filho, de acordo com o evangelho de Lucas 1:26.

O trabalho ficou oculto até 1867 quanto foi transferido de um convento próximo a Florença para a Galeria degli Uffizi, também em Florença. Desde então, alguns investigadores mostraram a pintura como o primeiro trabalho de Leonardo da Vinci, embora outros estejam a favor de atribuir a pintura a outros pintores como: Ghirlandaio ou Verrocchio.

As asas do anjo foram pintado com precisão naturalista, um exemplo da curiosidade científica típico da carreira de Leonardo. Usou o seu conhecimento sobre as asas de pássaros para fazer as asas do anjo. No primeiro plano, o pintor representa um tipo de tapete em flor no qual toda flor foi pintada com precisão amorosa. Mais adiante, o mar e as montanhas, emergindo em uma névoa azul clara que reflete com cuidado o modo de acordo com o qual as cores mudam com a variação da luz.
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Cabeça Feminina (La Scapigliata) - c. 1508 - Leonardo da Vinci
Óleo sobre madeira, 27 x 21 cm - Galleria Nazionale di Parma, Parma, Itália

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Batalha de Anghiari (Tavola Doria) - 1503-05 - Leonardo da Vinci
Óleo sobre madeira, 85 x 115 cm - Pertenceu a uma coleção privada em Munich (desaparecida)

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A Adoração dos Magos - 1481-82 - Leonardo da Vinci
Óleo sobre madeira, 246 x 243 cm - Galleria degli Uffizi, Florença, Itália

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A Adoração dos Magos é a primeira grande obra de Leonardo da Vinci que deixou inacabada, levando apenas aguadas de tinta, na ocasião de sua partida para Milão.

Foi encomendada pelos monges de São Donato de Scopeto, próximo a Florença, Itália.

Leonardo usou com sabedoria sua técnica de jogo de luz e sombra estimulando a imaginação do observador gerando uma ilusão de profundidade (3D).

Também esta obra mostra o domínio de Leonardo da anatomia humana onde todos os elementos obrigam o olhar para o centro onde estão as figuras da Madona e o Menino.

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Mona Lisa (La Gioconda) - c. 1503-5 - Leonardo da Vinci
Óleo sobre madeira, 77 x 53 cm - Museu do Louvre, Paris, França

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Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde), é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci. É nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato.
O quadro apresenta uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restríto, que deixa ver ligeiramente os dentes, é muito sedutor, mesmo que um pouco tímido.


Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos.


Leonardo começou o retrato em 1503 e terminou-o três ou quatro anos mais tarde. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta agora no Museu do Louvre, em Paris, e é a maior atracção do museu.


História

A pintura foi trazida da Itália para França pelo próprio Leonardo, em 1516, quando este foi convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. Francisco terá então comprado a pintura, que passou a estar exibida em Fontainebleau e, posteriormente, no Palácio de Versailles. Só após a Revolução Francesa, o quadro foi exposto no Museu do Louvre, onde se conserva até hoje.


O imperador Napoleão Bonaparte ficou apaixonado pelo quadro desde a primeira vez que o viu. Portanto mandou colocá-lo nos seus aposentos. Porém, durante as guerras com a Prússia, a Mona Lisa, bem como outras peças da colecção do museu francês, foi escondida num lugar seguro.


A 22 de Agosto de 1911, já na segunda década do século XX, cerca de 405 anos após ser pintada por Leonardo da Vinci, a Mona Lisa foi roubada. Muitas pessoas, incluindo o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol Pablo Picasso, foram presas e/ou interrogadas sob suspeita do roubo da obra-prima da pintura italiana. Quanto a Guillaume Apollinaire e a Pablo Picasso, foram soltos meses mais tarde. Acreditou-se, que a pintura estava perdida para sempre, que nunca msis iria aparecer. Todavia a obra apareceu em Itália, nas mãos de um antigo empregado do museu onde a obra estava exposta, Vincenzo Peruggia, que era de facto, o verdadeiro ladrão. Porém, a explicação para o roubo era bastante simples: o ex-empregado do Louvre, cria, erradamente, que a obra havia sido roubada de Itália pelas tropas de Napoleão. Acreditou, assim, que se roubasse a pintura do museu e a devolvesse ao seu país de origem, tornar-se-ía o herói da Itália. E o que sonhou não fugiu, de facto, à realidade. Quando se apagaram as luzes do museu, Vicenzo dirigiu-se à sala onde a obra se encontrava exposta, tirou da moldura (que viria a ser encontrada dias depois, numa escadaria do museu) e saiu com ela escondida debaixo do casaco que portava. Dois anos mais tarde, Vicenzo tentou vendê-la a um director de um museu de Florença, com quem comunicou por telefone antes de se encontrarem pessoalmente. Quando tal aconteceu, devido a uma denúncia do director do museu, o ladrão foi apanhado e preso durante anos. A Mona Lisa foi exibida em vários museus italianos e depois retornou, finalmente, ao Louvre, em 1913. E também finalmente, o ladrão, tornou-se o herói de Itália, como tanto desejava.


Durante a Primeira e Segunda guerras mundiais, a pintura foi outra vez removida do Louvre e escondida em um lugar seguro.


Em 1956, a parte inferior da pintura foi severamente danificada depois de um ataque com ácido. Meses mais tarde, a pintura foi novamente alvo de um atentado, desta vez por um indivíduo que lhe atirou uma pedra. Desde então, o quadro encontra-se protegido por um vidro da segurança. Em 1962, a pintura foi emprestada aos Estados Unidos e exibida em Nova Iorque e Washington, DC. Antes desta viagem, a pintura foi avaliada em cerca de 100 milhões de dólares americanos, o que lhe mereceu um lugar no Guinness Book of Records[1] como o objecto mais valioso de sempre. É evidente que hoje vale imensuravelmente mais. A Mona Lisa saíu do Louvre uma vez mais, em 1974, numa tournée que incluiu as cidades de Tóquio e Moscou.


Identidade do modelo


Muitos historiadores da arte acreditam que o modelo usado para a pintura pode ter sido a esposa de Francesco del Giocondo, um rico comerciante de seda de Florença e uma figura proeminente no governo fiorentino. Esta opinião fundamenta-se numa indicação feita por Da Vinci durante os últimos anos de sua vida, a propósito de um retrato de uma determinada senhora florentina feita da vida ao pedido do magnífico Giuliano de' Medici. O primeiro biógrafo de Da Vinci, Vasari, também pintor, descreve o retrato como sendo o de Mona Lisa, esposa do cavalheiro florentino Francesco del Giocondoque.


Porém pouca coisa se sabe da sua vida e muito menos da história de sua mulher, Lisa Gherardini, nascida em 1479. Sabe-se que casaram em 1495, mas do fato não há nenhuma prova que poderia ter sido a senhora de um Medici, a mulher que Da Vinci referenciou. O título alternativo ao trabalho, La Gioconda, aparece apenas pela primeira vez num texto escrito mais tarde, em 1625, que se refere ao trabalho como um retrato de uma determinada Gioconda. Esta referência não contradiz nem suporta a hipótese de o modelo ser a mulher de Giocondo, uma vez que em italiano gioconda pode significar uma mulher alegre.


Lillian Schwartz, cientista dos Laboratórios Bell, sugere que a Mona Lisa é na verdade um auto-retrato de Leonardo, porém, vestido de mulher. Esta teoria baseia-se no estudo da análise digital das características faciais do rosto de Leonardo e os traços do modelo. Comparando um auto retrato de Leonardo com a mulher do quadro, verifica-se que as características dos rostos alinham perfeitamente. Os críticos desta teoria sugerem que as similaridades são devidas ao facto de ambos os retratos terem sido pintados pela mesma pessoa usando o mesmo estilo. A teoria de que Mona Lisa é um auto-retrato levanta-se no livro O Código Da Vinci.


O historiador Maike Vogt-Lüerssen, de Adelaide sugeriu, após ter pesquisado o assunto por 17 anos, que a mulher por trás do sorriso famoso é Isabel de Aragão, Duquesa de Milão, para quem Leonardo da Vinci trabalhou como pintor da corte durante 11 anos [2]. O padrão do vestido verde escuro de Mona Lisa indica, segundo este estudioso, que o modelo é um membro da casa de Visconti-Sforza. O retrato de Mona Lisa terá sido o primeiro retrato oficial da nova Duquesa de Milão e pintado no inverno ou verão 1489. O autor compara cerca de 50 retratos de Isabel de Aragão, representada como a Virgem ou Santa Catarina de Alexandria (nos quais só a própria duquesa poderia servir de modelo), e conclui que a semelhança à Mona Lisa é evidente.


Estética


A Mona Lisa determinou um padrão para retratos futuros. O retrato apresenta o seu modelo visto apenas acima do busto, com uma paisagem distante visível em plano de fundo. Leonardo usou uma composição em pirâmide, onde a modelo surge no centro com uma expressão calma e serena. A mãos dobradas encontram-se no centro da base piramidal, reflectindo a mesma luz que lhe ilumina o regaço, pescoço e face. Esta luminosidade estudada dá às superfícies vivas uma geometria subjacente de esferas e círculos, que acentua o arco de seu sorriso famoso. Sigmund Freud interpretou 'o sorriso' como uma atracção erótica subjacente de Leonardo para com a sua mãe; outros descreveram o sorriso como inocente, convidativo, triste ou mesmo lascivo. Os sorrisos de interpretação dúbia eram uma característica comum dos retratos durante o tempo de Leonardo.

Detalhe da face, mostrando o efeito subtil do sfumato, particularmente nas sombras em torno dos olhos.


Muitos investigadores tentaram explicar por que o sorriso é de forma tão diferente para diferentes culturas. As explicações são diversas e variam desde teorias científicas sobre a visão humana a suposições sobre a identidade de Mona Lisa e seus sentimentos. A professora Margaret Livingstone da Universidade de Harvard arguiu que a percepção do sorriso é adquirida através de frequências visuais baixas, o que torna visível através da visão periférica [4]. Christopher Tyler e Leonid Kontsevich do Instituto Smith-Kettlewell para a Investigação do Olho (São Francisco) acreditam que a natureza em mudança do sorriso é causada por níveis variáveis do ruído aleatório no sistema visual humano [5]. O historiador Maike Vogt-Luerssen discute que Isabel de Aragão (considerada como modelo) era infeliz porque o seu marido era alegadamente impotente, alcoólatra e propenso à agressão física. Isabel descreveu-se como A mais infeliz esposa do mundo.


Um algoritmo de computador desenvolvido na Holanda pela Universidade de Amsterdã, em colaboração com a Universidade de Illinois nos Estados Unidos, descreveu o sorriso de Mona Lisa como uma mulher 83% feliz, 9% enjoada, 6% atemorizada e 2% incomodada.


Embora utilizando uma fórmula aparentemente simples, a síntese expressiva que Leonardo conseguiu entre modelo e paisagem tornou este trabalho numa as mais populares e analisadas pinturas de todos os tempos. As curvas sensuais do cabelo e da roupa da mulher, criadas completamente através de sfumato, encontram eco nos rios ondulantes da paisagem subjacente. A harmonia total conseguida no quadro, visível especialmente no sorriso, reflecte a unidade entre Natureza e Humanidade que era parte importante da filosofia pessoal de Leonardo.


Em segundo plano, a paisagem estende-se às montanhas geladas e inclui caminhos ondulantes e uma ponte que dão indicação de presença humana. Os contornos desfocados, a figura graciosa, os contrastes dramáticos entre claro e escuro que se traduzem em serenidade são característicos do estilo de Leonardo. A pintura foi um dos primeiros retratos a descrever o modelo no seio de uma paisagem imaginária. Uma característica interessante da paisagem é a sua desigualdade. À esquerda da figura, a paisagem é visivelmente mais baixa do que à direita. Isto levou alguns críticos a sugerir que este elemento foi adicionado mais tarde.


A pintura foi restaurada numerosas vezes. Exames de raio X mostraram que há três versões escondidas sob a actual. O revestimento em madeira mostra sinais de deterioração numa taxa mais elevada do que se pensou previamente, causando preocupação dos curadores do museu sobre o futuro da pintura.


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